Passeou pela FNAC hoje uma T-Shirt do John Lennon algo estranha e que nunca tinha visto:
John Lennon against US.
Talvez uma referência ao controlo que o FBI lhe fez pelas suas posições radicais contra a guerra do Vietnam e contra o sistema (não o do Pinto da Costa): "Power to The People", "Imagine", etc.
Ver foto, devidamente anonimizada.
Por duas vezes recentemente, o Drum Talk TV referiu-se aos Beatles.
A 22 agosto fez referência ao facto de se tratar da data em que o Ringo Starr abandonou as gravações do White Album (em 1968). Entretanto o Paul McCartney gravou algumas músicas por ele ("Back in the U.S.S.R." parodiando o "Back in U.S.A." do Chuck Berry), porque o Abbey Road estava pago (e não devia ser barato nem fácil de reagendar já na altura). Uns dias mais tarde como se sabe reconsiderou depois dos Beatles insistirem no seu regresso (tendo enchido o estúdio com flores para lhe dar as boas vindas).
Noutro post de sábado passado foi colocada a questão se a música dos Beatles irá durar mais 50 anos como já durou. Há dúvidas?
No post:
"Aug. 29, 2006, The Beatles' ‘Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band’ was voted the best No.1 album of all time by the British public. The album released in 1967, topped the poll to commemorate the 50th anniversary of the UK album chart. The Beatles had a total of four albums in the top 10, with ‘Revolver’ at six, ‘Abbey Road’ at eight and The Beatles ‘White Album’ at 10."
O cartaz das inscrições na escola de música Scherzo (Coimbra) como divulgado no facebook brinca com a capa do Abbey Road.
Até o Paul McCartney brinca com a capa do Abbey Road numa capa de um disco seu com o seu cão (que não se chama Martha - my dear...)!
Ah pois é! Não se comprou o CD "Beatles 1" na promoção da FNAC a 6 EUR e agora ele encontra-se em destaque, já noutra zona, mas a 8 EUR (menos dois cafés em sítio fino de Lisboa portanto).
O Live at the BBC (primeiro dos 2 já editados, remasterizado, CD duplo) continua em destaque nas "Promo FNAC" a 13 EUR.
PS: O 1 estava bem acompanhado de umas promos dos álbuns de Pink Floyd, também a bom preço. Como comentário colateral, vale a pena ouvir o Experience Edition do The Wall (alguns destes álbuns têm duas edições) se quiserem perceber o quão tortuoso pode ser o processo criativo de um músico: O "Another Brick on the Wall" é quase irreconhecível numa fase inicial.
Na "Guitar Techniques" de setembro 2014 (UK) os Beatles são referidos por diversas vezes por um dos grandes guitarristas do mundo: Paul Gilbert.
Logo no início são referidos como tendo sido um dos grupos que o influenciou a começar a tocar guitarra. Mais para a frente na curta entrevista (60 seconds) a voz de McCartney é invejada. Como duas referências é pouco ele refere ainda que gostava de tocar bateria com os Beatles mas que não conseguiria tocar coisas complicadas como o trabalho do Starr no "I Feel Fine".
Nem eu!
PS: Outras referências a Hendrix e aos manos dos AC-DC. Capa com Clapton e CD com Wes Montgomery.
Cerca das 23h20 na SIC Notícias (SICN) passou reportagem na SIC-N sobre video vigilância com o "Flying" (instrumental do "Magical Mystery Tour", 1967).
Curiosidade: É uma das poucas músicas dos Beatles creditadas aos 4 Beatles. Há uma outra oddity no Rubber Soul creditada como Lennon-McCartney/Starkey (Starr terá feito a letra e a primeira edição do single em que saiu, saiu apenas como Lennon-McCartney por engano).
Se gostam de Jazz sabem o que é este programa notável que tem existido desde há muito na rádio portuguesa.
Se gostam dos 5 Minutos de Jazz sabem que há um CD comemorativo dos 45 anos de programa (feitos em fevereiro 2011).
Se compraram o CD (ou o tiveram na mão como eu por acaso) sabem que na contracapa os Beatles são referidos.
Fez em 2011 45 anos.
Refere o CD: "1966 ano em que (...) Lennon e McCartney escreveram Eleanor Rigby"
E refiro eu: Por acaso foi só o McCartney que escreveu. O Lennon só lá tem o nome como no Yesterday e em muitas outras músicas em que o acordo de parceria que estabeleceram de início se sobrepôs à real autoria das canções. O JL clarifica isso mesmo na célebre entrevista à Playboy, canção a canção do catálogo dos Beatles.
Curiosidades finais:
Sabem que o PM tentou há uns anos atrás já depois da morte do JL mudar os créditos do Yesterday para McCartney-Lennon e que a viúva não deixou?
E que o Yesterday continua no "Guiness Book of Records" como a música mais gravada de sempre?
E que houve dúvidas se se devia incluir uma música como o Yesterday num álbum dos Beatles (os restantes membros não tocam, tanta orquestra num tema, etc.).
Bah, basta de trivialidades (como a expressão "Scrambled eggs").
No dia anterior ao lançamento dos remasters dos 13 albuns do catálogo dos Beatles (em 2009-09-09), passou uma música dos Beatles por hora na Antena 1 (quais).
Houve ainda uma Emissão Especial da Antena 1 dedicada ao tema com realização de António Macedo.
Paul McCartney referido brevemente no Correio da Manhã - sem juízos de valor e muito objectivamente falando - um dos jornais de maior tiragem deste país.
A referência aparece numa notícia de página inteira sobre o Cliff Richard (acusado recentemente de alegadamente se ter envolvido com uma criança).
A referência ocorre no rodapé de uma foto em que ambos estão com a Rainha de Inglaterra.
O Paul já é habitual das festas da Rainha (ver artigo neste blog sobre isto mesmo), já o Cliff não sei.
Os Beatles aparecem na Uncut de setembro 2014, com chamada de capa (topo) e diversas páginas de descrição de como foi fazer o filme (difícil porque a Beatlemania os impedia de trabalhar um dia inteiro "on location").
Richard Lester (realizador) conta como o John Lennon lhe manifestou o desprezo abertamente pelo Jazz logo que soube que ele era um músico dessa música que ele considerava como antiquada (isto não impediu os Beatles de convidar um reputado saxofonista para o solo do Lady Madonna uns anos depois, música essa que só por si chegou a ser considerada um plágio de uma outra música de Jazz da altura).
Ao ler aprende-se umas quantas coisas giras mais:
- O Phill Colins (Genesis) assistiu às filmagens e terá sido figurante.
- O pai do JL depois de 17 anos desaparecido apareceu no teatro Apollo - local de filmagens de concertos no interior - ao que o JL numa das suas reacções intempestivas respondeu a quem lhe deu o recado: "Tell him to fuck off!". Com a insistência do mensageiro (que insistiu que fosse ele a dizer isso de viva voz ao pai), acabou por conceder que subisse.
E com esta me fico. Mais detalhes comprem a revista. Só custa 8,5€ na FNAC.
PS: A mesma revista refere os Beatles pelo menos mais uma vez num artigo sobre os Yes que têm um "disco" novo 2014 - devido ao facto de terem feito uma cover dos Beatles no seu primeiro álbum Yes de 1969. A música é o "Every Little Thing" (http://m.youtube.com/watch?v=XIcpJFQDa64).
Lamento informar-vos mas passou um pequeno extracto do "Help!" logo no início do espectáculo dos golfinhos no Zoológico de Lisboa quando o actor que faz de "nerd" cai por acidente à água.
Este espectáculo ocorre 3x ao dia pelo que a manter-se se pode dizer que os Beatles passam umas 1000 vezes por ano no Zoo (HitCount=1000).
Deu-me a impressão há cerca de 15 dias atrás quando estive no Mercado da Ribeira (Lisboa) e confirma-se: No som ambiente passa o Come Together (ouve-se mal no meio de clientes de 20 e tal restaurantes).
Neste dia passou ainda outra música dos Beatles: "Got To Get You Into My Life".
No meio duns croquetes oleosos, nada mau.
Cerca das 10h30 da manhã passou o "New", do álbum homónimo do Paul McCartney no som ambiente (SA) do Holiday Inn Express Lisbon - Alfragide.
Ao pequeno almoço.
Beatles 1 (colectânea dos 27 números 1 dos Beatles) lançado em 2000, relançado em 2011 remasterizado e que vendeu como frigoríficos no Brasil tornandos os Beatles (e os seus herdeiros) ainda mais ricos do que nunca, está em promoção na FNAC por 6€ em conjunto com outras colectâneas dignas de registo: Guns n'Roses, Doors e Crosby Stills and Nash (CSN).
Curiosidade, dos 27 temas presentes nesta colectânea apenas um não é da dupla Lennon-McCartney (Something) que tendo sido um dos últimos numeros 1 dos Beatles numa altura já de clara separação encorajou certamente o GH a lançar-se na sua carreira a solo e no lançamento do seu primeiro (triplo!) álbum a solo.
A Mojo deste mês, cuja capa se encontra fielmente reproduzida neste artigo (não, não usei um filtro do Instagram) refere brevemente o George Harrison como não tendo querido assinar os Crosby, Stills, Nash and Young (CSNY) para a Apple.
Assinaram pela Atlantic e o seu primeiro álbum - homónimo - lançado em Maio de 1969 foi um tremendo sucesso nos Estados Unidos tendo ficado nos tops durante 2 anos.
Relativo à promoção dos Beatles (recebida por SMS referida aqui) passou no som ambiente da FNAC Coimbra publicidade à mesma cerca das 16h.
Uns minutos antes no R./Ch. (Continente) alguém se passeava com uma T-Shirt dos Beatles (negra com lettering dos anos iniciais).
Passou o "And I Lover Her" no final do programa de sábado de 2014-08-03 "O Amor É" (com Júlio Vaz Machado) antes do separador horário das 11 e por ocasião dos 50 anos do"A Hard Day's Night".
Pela Alta de Coimbra, diversos grafittis com a quote do Imagine. Este em particular não é o que se encontra nas escadas do Quebra Costas.
Este sempre é menos enfadonho que um outro que se encontra às dezenas na mesma zona e reza: "Não posso ser a mulher da tua vida porque já sou a mulher da minha".
Imagine all the people...
